O Brasão de Tambaú, criado pelo historiador, escritor e poeta, Sebastião Alicio Sundfeld (Sebas). O Brasão é formado pelo Escudo português, redondo, mantelado (dividido em três partes), encimado pela Coroa Mural das Cidades. Como fundo, o azul (blau) e o vermelho (goles).
O azul representa o céu, devoção, justiça, fidelidade, nobreza, amor à Pátria, perseverança e sinceridade. O vermelho, lembra a fibra e heroísmo com que os fundadores souberam trabalhar pelo progresso da cidade.
No “cantão esquerdo”, está o símbolo de rio, no caso representando o rio Tambaú ou Rio das Conchas, que deu nome à cidade. Tambaú, na linguagem tupi, tamba = tambá = aquilo que é “côncavo”, denominação indígena à concha bivalve. V = Y = “sufixo determinativo de água”, “curso de água ou rio”, significa, em síntese, rio das Conchas.
No “cantão direito”, o símbolo da indústria representando em conjunto, todas as indústrias que a cidade possui, caracterizando-a.
No “termo do escudo”, situa-se o desenho da Igreja de São José, com seu Cruzeiro, símbolo da fé cristã do povo e, principalmente, símbolo local do grande movimento sócio-religioso que constituiu fato único, responsável pela repercussão do nome de Tambaú em todo mundo.
Com o advento do novo Santuário de Nossa Senhora de Aparecida, na praça Padre Donizetti, a Igreja de São José, com seu Cruzeiro, desapareceu. Mas está resgatada, no Brasão da cidade, a imagem do local que foi palco de um dos maiores eventos sócio-religiosos ocorridos no Brasil, em torno do Padre Donizetti Tavares de Lima e Nossa Senhora de Aparecida.
Como “suportes”, à direita (destra) e à esquerda (senestra), ramos de café representam a primeira produção da zonal rural do município e que permanece como a principal atividade da lavoura permanente, desde sua fundação.
Como “divisa”, o lema “Labor et Religio” (Trabalho e Religião), tendo à senestra a data de fundação de Tambaú (1886) e à destra, a data de sua emancipação política (1898).